Segundo a matéria da Veja, a pedra, adquirida ao acaso, somente começou a ser estudada no ano passado por arqueólogos, pesquisadores e a comunidade científica e ainda poderá vir a suscitar alguns debates, mas não com relação à sua autenticidade, que vem sendo dada como genuína, sem suscitar controvérsias. Isto, por si só, já constitui um ponto fundamental inquestionável para o prosseguimento das pesquisas.
Todo o texto deve ser lido com profunda reflexão porque, a despeito de supor-se que o "Messias" a que se refere a lápide possa ser um homem chamado Simão, assassinado pelo exército do rei judeu e colaborador romano, Herodes, apresenta uma semelhança curiosa com alguns dos acontecimentos relacionados a Cristo, levando a crer que a história do surgimento do próprio Cristo na Palestina "não foi um evento isolado e anômalo, mas estaria ligado de forma estreita à mística judaica do período e à atmosfera política de uma nação sob ocupação romana" e que "as vária profecias que Jesus fez sobre sua própria morte ganhariam um outro matiz - seriam não mais vaticínios sem um precedente histórico e cultural, mas noções já fincadas nas crenças de seu tempo e lugar."
Este é a síntese da notícia e os textos em itálico e vermelho são transcrições fiéis da matéria original da Revista Veja, tal como publicados. A edição 2069 encontra-se nas bancas até o dia 23/07/2008. Após essa data, poderá ser adquirida como número atrasado ou, para aqueles que tiverem o acesso ou vierem a consegui-lo, ser baixada no site da própria revista (http://www.veja.com.br/ )
-------------------------------------------------------------------------------------
Reflexões sobre o Cristo crucificado e "salvador" da humanidade:
Em várias outras matérias que publiquei, tanto no blog " Debata, Desvende e Divulgue! ", como em vários outros blogs, fóruns e sites onde participo como administrador, moderador ou colaborador, tenho alertado sobre a grande e real possibilidade - que defendo, até prova em contrário - de que os Evangelhos, sejam uma coleção de lendas e mitos de antigos povos e religiões, em alguns séculos e até mais de um milênio, anteriores ao Cristo bíblico. Segundo elas, teriam existido 16 (dezesseis) Cristos, antes do Cristo dos Evangelhos, com histórias de vida com inúmeros pontos em comuns, em quase todas elas: "a vinda do messias salvador, nascido de uma virgem", "a semelhança entre os nomes Cristo, Chrestus, Iesus, Ieoshua, Yeshua, Jeseus, Hesus e outros", "os nomes da mãe de Jesus (todos assemelhados a Maria)", " o nascimento e a visão dos 3 reis magos", "a perseguição real e a fuga dos pais para evitar a morte da criança", "os princípios de justiça, bondade e tolerância pregados", "as curas milagrosas", "os doze apóstolos", " o início da pregação aos 12 anos", "a santidado, como filho de Deus", " , "a condenação, a morte na cruz e a ressureição" "a trindade das 3 entidades em uma", "a pomba, o espírito santo e o sagrado coração de Jesus".
Afirma Kersey Graves (1875), em seu livro The Word's Sixteen Curcified Saviors (OS DEZESSEIS SALVADORES DO MUNDO CRUCIFICADOS), terem existido nas tradições religiosas de civilizações, anteriores à Era Cristã, 16 mártires crucificados, com histórias semelhantes à do Jesus dos Evangelhos, sendo os dois mais antigos deles: Thulis, no Egito ( 1700 a.C), e Khrisna, na Índia (1200 a.C). Porém, o que mais se assemelha ao da história de Jesus, em quase tudo, é o Deus Mitra, da Pérsia (600 a.C). Portanto,é lícito pressupor-se que se essas histórias do "Messias salvador crucificado" eram tão presentes nas tradições religiosas de povos antigos e se os judeus da época cristã nela acreditavam e precisavam de um personagem central para o cristianismo, nada os impediria de adaptar as histórias para os seus propósitos e incluí-la nos Evangelhos, como se única e verdadeira fosse. Esta é a hipótese mais provável.
Assim, desde há quase dois mil anos, antes da Era Cristã, vários "Messias" surgiram e foram perpetuando-se através da tradição oral ou escrita. Mas não somente como personagens fictícios, porque também existiram alguns que, em carne e osso, se propunham a assumir o papel de "Messias", como numa representação teatral. De fato, "Messias" (Mashiach, em hebraico, cuja tradução é"Cristo"), judaicos, cristãos, budistas e outros, sempre existiram, antes e após ao suposto nascimento do Cristo bíblico. Além dos 16 pré-Cristo bíblico, surgiram, após este, 12 messias judaicos e 11 cristãos, dentre os quais, um brasileiro (InriCristo, 1948,...). Dentre os já falecidos, o último foi Menachem Mendel Schnerson, falecido em 1994, aos 92 anos.
Para ilustrar e corroborar essas afirmações e a hipótese aventada, vejam o vídeo abaixo, que produzi a respeito do INRI Cristo, um personagem brasileiro, vivo, fundador da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, com "apóstolos" e seguidores, e que faz pregações pelo Brasil e pelo mundo, dizendo ser o Cristo reencarnado (eu o conheci e sei que ele não é charlatão e realmente acredita nisso). Apesar de parecer ser um vídeo humorístico, não o é. Muito pelo contrário: é sério e reflete uma situação que poderia ter existido no passado e que poderá vir a se repetir no futuro, após algumas centenas de anos, quando algum historiador a ela se referir. As únicas diferenças serão a época, a origem (como reencarnado) e, a principal: a comprovação da sua existência, inclusive com certidão de nascimento. Afora isso, o mito vai continuar. Até quando?
Vídeo no Youtube: INRI Cristo, o Jesus Reencarnado - Autor: Ivo S. G. Reis
Se o vídeo não abrir diretamente (alguns sites não permitem a abertura), cliquem no link: