A nós, ao que me parece, só restam os seguintes recursos, a serem praticados em conjunto, o que seria já uma solução para o futuro, enquanto se aguarda que a indústria automobilística mude o padrão dos carros de passeio para um menos poluente e de dimensões menores:
1) Recuperação e manutenção das malhas viárias existentes e construção de outras; 2) construção de anéis rodoviários, comunicando com viadutos elevados; 3) construção de novos sistemas de metrô; 4) construção de sistemas de comboios de alta velocidades (trens-balas).
Quanto isto vai custar e se teremos recursos? Não sei. Não sou técnico, nem político e não tenho obrigação de saber. Mas "eles", os governantes, têm essa obrigação. Não só de saber, mas de, efetivamente, encontrarem as soluções que todos nós, cidadãos comuns, somos capazes de enxergar. Não é preciso ser nenhum "expert" em trânsito de cidades para ver isso. Tanto isso é verdade, que o Governo já começou a pensar na possibilidade inicial de um sistema de trens-balas, para o percurso Rio - S. Paulo, que poderia ser executado em 1h 25m. Mas isso seria só o inícío, porque ainda haveria de se fazer muito mais.
Vejam a notícia abaixo, extraída do site ipcdigital.com, que confirma o que dissemos (exibida apenas a manchete - clique em ipcdigital.com para ver inteiro teor):
========================================
Publicado em 11/3/2008 12:31:52
O projeto foi elaborado em conjunto com o governo japonês, a ferrovias JR e empresas de construção
Tokyo - ipcdigital.com
A Mitsui Bussan se ofereceu para assumir a construção da ferrovia de alta velocidade que ligará o Rio de Janeiro e São Paulo. [...]
A Mitsui Bussan se ofereceu para assumir a construção da ferrovia de alta velocidade que ligará o Rio de Janeiro e São Paulo. [...]
***** FIM DO RESUMO DA NOTÍCIA - Clique no título para ler *****
=================================================
Mas, afinal, a quantas anda essa negociação e quanto o projeto custará ao Brasil ? Ao que se sabe, existe um projeto, um custo "inicial" estimado de U$ 9 bilhões (que deve estar furado, porque já vi outros tantos valores, nos quais ainda não foram acrescentados a "taxa de corrupção"), um nome para o trem (TBB), um leilão de concorrência para a construção (previsto para 2009), um traçado (Rio-S.Paulo-Campinas), uma data de previsão para a entrada em funcionamento (entre o final de 2014 e início de 2015) e a vontade. Mas só isso e muita discussões e indefinições. E que não se venha a alegar, como desculpa, que o Brasil não terá dinheiro. Nosso Caixa hoje está mais forte. Já tivemos uma dívida externa que se julgava impagável e pagamos. Podemos obter um financiamento do Banco Mundial ou de um consórcio de bancos internacionais, para pagar em 20 anos, que, neste caso, valeria á pena.
Note-se que segundo constatado (veja a matéria completa "Comboio de Alta Velocidade", clicando aqui), só a implementação do trem-bala (sem as outras medidas também necessárias) já seria o suficiente para desafogar o trânsito nas grandes cidades e até nos aeroportos, uma vez que já se provou que em percursos de até 600 km, o trem-bala o executa mais rapidamente do que o avião (descontados os tempos de locomoção de ida e vinda ao aeroporto, mais o tempo de check-in e o de espera) e com maior conforto e segurança. Portanto, ele absorveria passageiros de outros meios de transporte (nossa aviação também vai mal das pernas) e a maioria das pessoas iriam preferir o tem-bala aos seus carros, em muitos dos percursos, desafogando as estradas. E sem prejuízo, porque a velocidade-padrão de um trem desses é em torno de 350 km/h (cruzeiro), podendo chegar até 575,8 km/h, como a do TGV francês (dados de hoje).
Países como o Japão (o pioneiro), França, Alemanha, China, Espanha, Itália, Portugal, Reino Unido e, mais recentemente a Coréia do Sul, já adotaram essa solução. Na Coréia do Sul, o modelo implantado foi o moderno KTX, altamente sofisticado e com controles por computador, à distãncia, e que desenvolve a velocidade de 380 km/h, dentro de um sistema aberto ao público 24 horas por dia.
Será que um dia vamos chegar nisso ou vocês acham que existem outras soluções mais "baratas" ou mais convenientes?
Será que um dia vamos chegar nisso ou vocês acham que existem outras soluções mais "baratas" ou mais convenientes?
0 comentários:
Postar um comentário
Expresse a sua opinião, positiva ou negativa, sobre o texto acima. Seu comentário, se não retido pelo verificador automático de spam, será publicado de imediato. Se a publicação demorar alguns minutos, retorne e confira!