Difícil dizer qual dos dois casos é o mais chocante e revoltante: o dinamarquês ou o japonês. Ambos versam sobre o mesmo tema: massacres em massa de golfinhos, todos os anos, na mesma época. O primeiro, nas Ilhas Faroe, na Dinamarca, em nome de uma tradição viking que consiste em fazer com que centenas de jovens matem outras tantas centenas de golfinhos da espécie Calderon (aqueles mais dóceis e brincalhões, que ingenuamente se aproximam e fazem amizade com os humanos) e baleias bicudas. Isto é feito como rito de passagem dos jovens, da fase adolescente para a fase adulta. Nesse ritual o povo também participa, ajudando e parecendo se divertir diante de uma verdadeira carnificina, em que o mar se tinge do vermelho do sangue dos animais abatidos e que depois, agonizando ou já mortos, enfileiram-se nas areias da praia, como troféus. Neste caso, a coisa para os habitantes parece ser tão natural, que sequer existem restrições para fotos ou filmagens.
Flávio Cardoso atualizaram seus perfis
Há 6 anos