É lamentável que se considere as notícias e o direito à informação como mercadorias sobre a qual se deva pagar um preço para poder usá-las!... Mas é assim que o poder dominante, em nível mundial, começa a interpretar as informações e notícias veiculadas na Web. E já começa a haver uma movimentação no sentido de proibir a sua livre divulgação em blogs e redes sociais.
Agora vamos voltar ao assunto que motivou esta matéria: a livre utilização da informação e da notícia. Antes da era da Internet "Eles" estavam acostumados a vender notícias e controlar a informação que era veiculada pela mídia impressa (periódicos, livros, jornais e revistas) e pelo rádio e televisão. Agora, essa mídias estão perdendo espaço para a internet, que divulga as informações até muito mais rapidamente do que os veículos tradicionais. E, o que é melhor, "com liberdade de expressão", sem o controle governamental ou de quem quer que seja. Isto "Eles" não aceitam. Informação livre, de graça e sem nenhum controle?!... Não pode! A mídia impressa está perdendo espaço, muito espaço; e as outras também. Isto traz prejuízo para "Eles", além de exporem-nos a riscos como, por exemplo, a divulgação de informações que "Eles" desejariam ficassem escondidas. Além disso, acham um absurdo que os blogueiros e redes sociais lhes façam concorrência e que o povo (nós) utilize essa informação gratuitamente.
Diante desse quadro, em vários países, começam a surgir movimentos para restringir e controlar o acesso à internet. Aqui no Brasil, está no Congresso a famigerada "Lei Eduardo Azeredo", apelidada de "AI-5 Digital", que estabelece algumas proibições e penalidades e obriga a identificação do usuário, podendo controlar toda a sua trajetória na rede. Ainda está em discussão e sofrendo forte resistência, mas vão tentar emplacá-la, se o povo deixar.
Mas em outros países, existem propostas semelhantes e em alguns poucos até já em vigor. A mais grave que se desenha é a proposta recentemente pela Itália (ainda vai a votação), que simplesmente quer impedir o livre uso dos blogs, proibir propagandas nesses veículos e também restringir e controlar o que os usuários da Web podem ou não fazer. Blogar? Só com permissão governamental.
"Eles" acordaram e viram que o povo estava se beneficiando de um descuido do poder dominante e utilizando informação livre e gratuitamente, diminuindo o lucro dos grandes grupos editoriais e de comunicação em geral, sem contar com o risco do vazamento de informações privilegiadas e até criminosas. Então, lobby nos governos! Diminuir o lucro e a segurança deles e ainda por cima sem pagar? Não pode! Proiba-se!
Você acha que deva haver um controle e policiamento no uso da internet ou ela deve seguir livre, como quando foi criada? Ou talvez, quem sabe, criminalizar algumas atividades como a pedofilia e o estelionato virtual, por exemplo, deixando seguir livre as informações opinativas e noticiosas?
Vamos entender melhor: Olhem, não me chamem de louco o que vou propor aqui é só para tentar entender melhor a questão, combinado? Vamos dividir a humanidade em "Eles" e "Nós". Quem são "Eles"? "Eles", são o poder dominante ( governo, banqueiros, grandes empresas e conglomerados econômicos ); "nós" somos
nós, o povo, qualquer pessoa que não pertença à classe dominante. "Eles" se julgam no direito de controlar nossas vidas (e de fato controlam), dizendo o que podemos ou não fazer, quanto vamos ganhar, onde e como podemos morar, o que vamos consumir e quanto temos de trabalhar e pagar para "Eles" viverem melhor. Em tudo colocam preço e obrigam-nos a trabalhar para poder pagar o preço imposto por "Eles". Em troca, dão uma pequena contrapartida em obras sociais, infraestrutura, saúde, segurança e educação mas, sempre em uma quantidade muito inferior ao que seria justo e desejável porque, é claro, "Eles" têm de lucrar. Se tudo o que derem em troca for de primeira, diminui o seu lucro e isto "Eles" não aceitam.
nós, o povo, qualquer pessoa que não pertença à classe dominante. "Eles" se julgam no direito de controlar nossas vidas (e de fato controlam), dizendo o que podemos ou não fazer, quanto vamos ganhar, onde e como podemos morar, o que vamos consumir e quanto temos de trabalhar e pagar para "Eles" viverem melhor. Em tudo colocam preço e obrigam-nos a trabalhar para poder pagar o preço imposto por "Eles". Em troca, dão uma pequena contrapartida em obras sociais, infraestrutura, saúde, segurança e educação mas, sempre em uma quantidade muito inferior ao que seria justo e desejável porque, é claro, "Eles" têm de lucrar. Se tudo o que derem em troca for de primeira, diminui o seu lucro e isto "Eles" não aceitam.
Agora vamos voltar ao assunto que motivou esta matéria: a livre utilização da informação e da notícia. Antes da era da Internet "Eles" estavam acostumados a vender notícias e controlar a informação que era veiculada pela mídia impressa (periódicos, livros, jornais e revistas) e pelo rádio e televisão. Agora, essa mídias estão perdendo espaço para a internet, que divulga as informações até muito mais rapidamente do que os veículos tradicionais. E, o que é melhor, "com liberdade de expressão", sem o controle governamental ou de quem quer que seja. Isto "Eles" não aceitam. Informação livre, de graça e sem nenhum controle?!... Não pode! A mídia impressa está perdendo espaço, muito espaço; e as outras também. Isto traz prejuízo para "Eles", além de exporem-nos a riscos como, por exemplo, a divulgação de informações que "Eles" desejariam ficassem escondidas. Além disso, acham um absurdo que os blogueiros e redes sociais lhes façam concorrência e que o povo (nós) utilize essa informação gratuitamente.
Diante desse quadro, em vários países, começam a surgir movimentos para restringir e controlar o acesso à internet. Aqui no Brasil, está no Congresso a famigerada "Lei Eduardo Azeredo", apelidada de "AI-5 Digital", que estabelece algumas proibições e penalidades e obriga a identificação do usuário, podendo controlar toda a sua trajetória na rede. Ainda está em discussão e sofrendo forte resistência, mas vão tentar emplacá-la, se o povo deixar.
Mas em outros países, existem propostas semelhantes e em alguns poucos até já em vigor. A mais grave que se desenha é a proposta recentemente pela Itália (ainda vai a votação), que simplesmente quer impedir o livre uso dos blogs, proibir propagandas nesses veículos e também restringir e controlar o que os usuários da Web podem ou não fazer. Blogar? Só com permissão governamental.
"Eles" acordaram e viram que o povo estava se beneficiando de um descuido do poder dominante e utilizando informação livre e gratuitamente, diminuindo o lucro dos grandes grupos editoriais e de comunicação em geral, sem contar com o risco do vazamento de informações privilegiadas e até criminosas. Então, lobby nos governos! Diminuir o lucro e a segurança deles e ainda por cima sem pagar? Não pode! Proiba-se!
Você acha que deva haver um controle e policiamento no uso da internet ou ela deve seguir livre, como quando foi criada? Ou talvez, quem sabe, criminalizar algumas atividades como a pedofilia e o estelionato virtual, por exemplo, deixando seguir livre as informações opinativas e noticiosas?
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