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O dilema de Bolsonaro: arriscar ser preso após entregar o mandato ou fugir para o exterior?

Derrotado nas eleições, tudo indica que ele vai fugir. Ele sabe do grande risco que irá correr após deixar o mandato, podendo ser preso. E isso o valentão não aguenta e nem sequer admite, conforme já declarou várias vezes. A verdade é que ele se borra de medo de ser preso e não tem estrutura nem altivez para enfrentar a justiça, sem a proteção da imunidade constitucional.


Segundo alguns órgãos de comunicação (ainda em nível de especulação), a preferência para o seu plano de fuga seria para os Emirados Árabes - a primeira opção - por ainda não possuir tratado de extradição com o Brasil, e com o processo de formalização ainda em andamento. Extradição por lá, só com "acordo de cooperação", o que equivale dizer que não existe obrigatoriedade de aceitação e cumprimento. Mas a Itália também estaria em seus planos, cono segunda opção e Estados Unidos como terceira. Mas daqui a data da fuga, pode ser qualquer país que ofereça maior segurança e facilidade. Convém lembrar, com relação à Itália que pelas leis daquele país (consanguinidade) Bolsonaro possui, sim, status de cidadão italiano. Apenas ainda não requereu a sua cidadania, mas isso é só um detalhe, fácil de resolver. O plano de fuga já estaria sendo urdido há um ano, aguardando o momento certo de ser acionado (ou não). Agora, só o tempo dirá. Façam suas apostas!

Atualização: à época da publicação da postagem, Bolsonaro optou por fuigir para os Estados Unidos (opção 3) e voltou após 3 meses. Agora, depois de declarada a sua inelegibilidade e assim que seus outros processos começarem ser julgados, ele terá de fazer nova opção, já que a alternativa "ser preso", conforme suas próprias palavras, ele não considera. Para onde irá na próxima fuga?.


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MInistro das Minas e Energia é demitido e Guedes emplaca seu pau-mandado, visando a privatização de Petrobras e do Pré-Sal

PAULO GUEDES CONSEGUE EMPLACAR SEU PAU-MANDADO, ADOLFO SACHSIDA, COMO NOVO MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA, VISANDO À PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS E DO PRÉ-SAL.

Em politica, as coisas nunca são o que parecem ser. Entre o discurso público e a verdade, existe uma enorme zona cinzenta. Não é de estranhar que no dia da posse o novo ministro já tivesse pronto um estudo para privatizar a Petrobras, entregando-o publicamente a Paulo Guedes? E Guedes, todos sabem, é o homem mais perigoso do atual governo, depois de Bolsonaro, frise-se. Veja o vídeo, acrescente nosso comentário e tire suas conclusões!
Ivo S. G. Reis

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Ministro Ricardo Salles Protege Vilões da Amazônia. Com quais intenções?!...

Está na mídia, com fotos, fatos, declarações e relatórios de investigação, facilmente comprováveis: Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, facilita a ação de criminosos ambientais na Amazônia Legal. Não é de hoje que todos sabem quem são os verdadeiros vilões da Amazônia: madeireiras, desmatadores da agropecuária, garimpeiros, mineradoras, grileiros, comerciantes ilegais da fauna e flora da região. E esses vilões, nossos velhos conhecidos, se proliferam e enriquecem numa terra sem leis, não tanto pela inexistência delas, mas pela falta de aplicação e fiscalização. Neste país, todos sabem quem são os vilões da Amazônia, mesmo os mais incultos. Evasão de divisas, queimadas, destruição do meio ambiente, risco de desertificação, doenças respiratórias, poluição de rios, agressão a ribeirinhos e indígenas, alterações climáticas, são algumas das consequências dessas atitudes insanas e criminosas.

O curioso é que a despeito de se saber de tudo isso, com o conhecimento oficial das autoridades brasileiras, a região continua sendo vítima do descaso e do abandono. Mas agora, a coisa piorou, com a proteção e o incentivo do governo para manter esse status quo. Não só manter, mas até melhorá-lo (para os vilões), como é o caso da facilidade que o atual governo deu para a regularização fundiária. Basta invadir as terras devolutas, ocupá-la por algum tempo e pedir a regularização rural fundiária.  Se antes ainda se dava algum combate, ao desmatamento, queimadas e ocupação de terras devolutas, mesmo que timidamente, agora não se dá nenhum. Muito pelo contrário: o governo brasileiro está incentivando (pasmem!) e fazendo o inverso do que deveria ser feito. Com que interesse? Quem ganha com isso? O país e os cidadãos comuns, certamente não são. Então, a quem aproveita a situação? Essa é a pergunta a ser respondida. Mas não basta apenas a resposta. É preciso saber como funcionam os esquemas e quem são os envolvidos e maiores beneficiários, aqui e no exterior, eis que grandes cargas de madeiras,  minerais e produtos da biodiversidade são continua e ininterruptamente exportados para diferentes nações. 

Na Cúpula sobre o Clima, realizada em abril deste ano, como preparativo para a próxima Conferência Mundial do Clima, em novembro, o Brasil mente e Bolsonaro declara que irá combater violentamente o desmatamento e as queimadas, intensificar a fiscalização, reduzir as emissões de carbono, etc, etc. No dia seguinte ao seu retorno, manda cortar 30% dos recursos destinados à fiscalização ambiental (???). E agora, como se não bastasse, seu Ministro do Meio Ambiente se vê envolvido com a exportação ilegal de madeiras e proteção a desmatadores. Como confiar num governo desses, onde o presidente e seus ministros capachos e principais assessores são todos mentirosos contumazes? Mentia Weintraub (fora), mentia Sergio Moro (fora), mentia Ernesto Araújo (fora), mentia Pazuello (fora), mentia Fábio Wajngarten (fora). Mas ainda existem três grandes mentirosos que resistem em sair: o próprio presidente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes (o campeão e mais perigoso) e o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Vamos ver qual vai ser a nova fala (ou a próxima mentira) de Bolsonaro na 26ª Conferência sobre o Clima, a COP-26, que ocorrerá em novembro deste ano, em Glasgow, na Escócia. Bolsonaro já declarou que Salles lá estará presente, como Ministro do Meio Ambiente, representando o Brasil. Pode? Vamos torcer para que muito antes disso esse ministro nefasto, incompetente e corrupto seja substituído, assim como Paulo Guedes,m o mais perigoso de todos. Bolsonaro, este, infelizmente, parece que não teremos força para tirá-lo. Mas se ele não sai, que saiam pelo menos os ministros incompetentes e/ou corruptos e que se melhore a qualidade dos seus ministros. 

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Cathy O'Neil - A era da fé cega no Big Data deve acabar

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Norovírus x morovírus - características e sintomas

Grau de letalidade, facilidade e velocidade de propagação, resistência, abrangência e público-alvo, são as características que determinam o grau de periculosidade de um vírus. Até aí, nada demais, porque sabemos disso e sempre convivemos com vírus e bactérias, nem todos altamente perigosos. Mas há alguns tipos de vírus que são indesejáveis, maléficos e devem ser combatidos, tão logo manifestem os primeiros sinais de propagação. 

Tal é o caso de três perigosos vírus que grassam no Brasil: o bolsovírus, o guedesvírus e o morovírus. Já falamos sobre os três mas, desta vez, vamos nos ater mais ao morovírus (o menos perigoso dos três, mas o mais traiçoeiro) porque existe uma confusão generalizada entre as pessoas, que não sabem distinguir as diferenças entre o morovírus e o norovírus, tomando um pelo outro e pensando tratar-se do mesmo. Para dirimir essas dúvidas e mostrar as diferenças, resumimos as principais características e sintomas de cada um, na imagem abaixo:

Norovírus e Morovírus
Norovírus x Morovírus: Diferenças

Espera-se agora que a ilustração tenha sido suficiente para mostrar as diferenças e que o leitor não mais se confunda e aprenda a identificá-los. Mas falta ainda falar sobre os métodos de precaução. 

Os sintomas do norovírus se confundem com os do rotavírus (gastroenterite, cólicas, dor de cabeça, desidratação, infecção por ingestão de alimentos e águas contaminados), mas pode ter o seu poder de contaminação diminuído com medidas simples, como evitar contatos com pessoas infectadas, evitar aglomerações e ambientes fechados, lavar as mãos frequentemente, ingerir bastante líquidos, medicar-se com remédios que tenham por princípio ativo o paracetamol, vacinar-se e observar repouso. Não há necessidade de erradicação.

Já o morovírus, este precisa ser erradicado urgentemente, porque se atuando em conjunto com o bolsovírus e o guedesvírus - e eles estão aí, circulando juntos -, pode dizimar um país e acabar com a sua economia. O grande problema é que enquanto o bolsovírus e o guedesvírus são facilmente identificáveis (fal demais e se revelam), o morovírus se esconde traiçoeiramente, agindo nas sombras, e quando chega a ser detectado, os estragos já estão feitos. Este vírus precisa ser isolado e retirado da vida pública. Sua dizimação enfraquece o bolsovírus que, por sua vez, enfraquece o guedes vírus, o mais perigoso de todos. A solução do problema se dá numa das seguintes ordens de remoção: morovírus > bolsovírus > guedesvírus ou bolsovírus > guedesvírus > morovírus ou ainda bolsovírus > (guedesvírus + morovírus). 

Uma coisa é certa: Se conseguirmos eliminar o bolsovírus, os outros dois morrem. Se não, que se faça o caminho inverso, de trás para frente. O que não é inteligente é deixar esses três vírus coexistirem no Brasil.


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Três mutações perigosas do coronavírus são descobertas no Brasil, único país em que se manifesta

Eles já estavam entre nós desde 2019, mas não haviam sido detectados porque o seu tempo de incubação é de 10-12 meses, diferentemente do coronavírus, cujo mesmo tempo é de 14 dias, em média. Outra dificuldade é que o portador só vai começar a sentir os sintomas a partir do 10º mês, podendo levar um ano para ter certeza e mais dois meses para se oficializar e entrar nas estatísticas. Por isso só agora foram revelados, constatando-se que esses três novos vírus são mutações mais resistentes e que só encontram condições de sobrevivência no Brasil. Fora daqui, somente Estados Unidos e Israel parecem reunir condições de desenvolverem novas mutações semelhantes, mas que só prosperariam naquelas regiões. Os três daqui são genuinamente brasileiros, para desorgulho nacional.

As três mutações brasileiras do coronavírus

Bolsovírus
Bolsovírus (Coronabolso-19) - o mais poderoso e resistente
Jair Bolsonaro foi o paciente zero, aquele que introduziu o vírus no Brasil, em 2019. Daí o nome científico "Coronabolso-19". Só foi descoberto agora porque o seu tempo de incubação é de vários meses, podendo chegar a um ano, diferentemente do coronavírus, que se apresenta detectável logo após 14 dias. O bolsovírus ataca pessoas e instituições. São imunes: católicos e evangélicos, militares, policiais, milicianos, ministros e parlamentares alinhados com o governo. Mata sem piedade ambientalistas, cientistas políticos, intelectuais, petistas e ativistas de esquerda. Não há perigo de que se transforme em pandemia, pois as condições favoráveis à sua sobrevivência só se dão no Brasil.

coronaguedes-19
Guedesvírus (Coronaguedes-19) - o mais perigoso e letal
Este é de dar medo, porque ataca com fúria, podendo levar à morte. Seu grau de letalidade é muito maior do que os dos outros dois. Seu alvo preferido são os pobres, servidores públicos, trabalhadores, empregadas domésticas e a classe média. Mantém uma relação simbiótica de dependência com o bolsovírus, já que coexistem nos mesmos habitats e organismos. É capaz de destruir por completo a economia de uma nação. São imunes: banqueiros, grandes corporações e empresários, rentistas, detentores de grandes fortunas e também os militares de carreira. 

Coronamamoro-19
Morovírus (Coronamoro-19) - o mais traiçoeiro e dissimulado
Este fica escondido ou disfarçado para não ser notado, aguardando a oportunidade certa para atacar. É o mais difícil de ser descoberto porque se disfarça como um camaleão. É um vírus covarde, bastante agressivo, mas não tem vida própria, só sobrevivendo enquanto o bolsovírus viver ou não se incompatibilizar com ele. Tem preferência a atacar membros do judiciário e inimigos do bolsovírus. Se achar conveniente, ataca o hospedeiro e o protetor, porque luta por conquistar seu próprio território. Ataca também os da mesma espécie, tentando se sobressair entre eles. Mas seu tempo de vida é mais curto e o estrago maior que causa se dá no auge do seu apogeu, que também é curto. Das três mutações, esta é a mais fraca.

Como o país pode se livrar desses vírus?


Só existem dois caminhos: eliminando o bolsovírus e/ou vacinando a população. Quarentena não resolve, porque pararia o país. O problema é que ainda não se sabe como eliminar o bolsovírus e nem como desenvolver a vacina "esclarecimento", a única capaz de imunizar.  Os estudos e as pesquisas de laboratório ainda estão muito atrasados e poderá ainda levar muitos meses ou até mais de um ano para encontrar a vacina certa. Por outro lado, não contamos com ajuda internacional porque os países sabem que esses tipos de vírus são epidemia apenas no Brasil, e não conseguem evoluir para pandemia, porque não sobrevivem fora daqui. Assim, não havendo risco internacional, não há também ajuda internacional. É assim que o mundo e a economia globalizada funcionam.

A solução é, pois, encontrarmos o nosso próprio caminho, desenvolvendo a vacina do esclarecimento e obrigando a população a submeter-se à vacinação em massa.
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Os Enganadores

Eles estão aí, por toda parte, em todo o mundo, em todos os ramos de atividade, em todas as áreas do conhecimento humano. Eles estão aí, como sempre estiveram, desde a instituição das primeiras religiões oficiais e sociedades politicamente organizadas. Proliferam, em maior profusão, na religião e na política. Mas se fazem presentes também na mídia, no comércio, na propaganda e publicidade, na economia, na medicina, no direito, na economia, na psicologia, no esporte, no entretenimento, nas ciências, em geral,  e até (pasmem!), na educação. Não há como evitá-los e o máximo que se pode fazer é policiá-los e dificultá-los o seu aparecimento.

Quem não se lembra de Hitler e de seu famoso ministro da propaganda, Joseph Goebbels? Como esquecer os estragos e o fanatismo que as mentiras de Goebbels e Hitler causaram, resultando numa guerra mundial que ceifou milhões de vidas, de várias nacionalidades? E como não lembrar da Inquisição Católica, que também ceifou milhares de vida na Idade Média. E que dizer de George W. Busch que, apoiado pela opinião pública, com uma descarada mentira da existência de armas de destruição nuclear em massa no Iraque, invadiu aquele país, promoveu a destruição de cidades inteiras, sacrificou a vida de milhares de pessoas, prendeu e assassinou Sadan Hussein,para, depois, constatar que não existiam as tais armas de destruição? Erros com perdas de vidas humanas não podem ser reparados. Pedidos de perdão e pseuda reparação por danos morais e materiais, ainda que com indenizações milionárias, não trazem de volta os entes queridos que se foram. 

Mentira, a grande aliada

Mentira, verdade, meia-verdade, informação e desinformação habitam os mesmos territórios no mundo da enganação. Não vamos chegar ao exagero de se dizer que não é possível enganar sem mentir. Claro que isso é possível. Basta esconder a verdade. Mas nesse caso, incorre-se em desinformação, que é uma outra forma de enganação. Não houve necessidade de se divulgar a mentira. Apenas não se revelou a verdade oculta e, com isso, os mesmos efeitos foram atingidos. Mas mesmo no caso da desinformação existem duas variantes: a desinformação por ocultamento da verdade e a desinformação por distorção da verdade. Assim, podemos dizer que quando a verdade não está presente, o que sobra é mentira ou enganação, com suas variantes. E se alguém se desse ao trabalho de tabular uma amostragem de mil enganações tomadas aleatoriamente e em várias partes do mundo, certamente verificaria que em 90% delas  a utilização da mentira estaria presente.

Quem são os enganadores e por que assim procedem?
"A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão." (Aldous Huxley)

Sempre que alguém se utiliza da enganação, se não faz de forma "piedosa" (a Igreja pratica e aprova a tal da "mentira ou enganação piedosa") o faz visando obter benefícios e vantagens, em proveito próprio ou de terceiros. Por isso, papas, bispos, padres, pastores e outros ministros religiosos a praticam. O objetivo é enganar os fiéis e tirar deles algum proveito. Pelo mesmo motivo os políticos a praticam. Mas enganadores podem ser quaisquer pessoas, agindo por necessidade, vaidade, má fé, vantagens ou por incompetência. O mais comum, porém, é que enganadores sejam os formadores de opinião, pelo alcance e notoriedade que têm. Quando políticos, são os traidores da pátria, pois não se importam de agir contra o seu país, colocando seus interesses particulares acima dos interesses comuns nacionais.

Falamos em "enganador por incompetência", mas o que vem a ser isso? Pratica a enganação por incompetência aquele que deseja passar uma imagem do que não é para que, encoberto pela notoriedade e possíveis titulações acadêmicas que possua, o que diz possa ser tomado por verdade, mesmo não sendo.

Encoberto pela credibilidade que adquiriu  - e aqui não importam os meios - o enganador faz uso dela para encobrir o que não sabe, fazendo parecer que sabe, sem que ninguém tenha coragem de contestá-lo. Enquadram-se neste categoria economistas célebres, professores, mestres e doutores, em suas respectivas áreas de atividade ou até em outras fora da sua especialização. Possíveis contestadores, mesmo desconfiando, são desencorajados a contestá-los.


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Reforma da Previdência: o macaco está nos ombros do Senado. Será ele também conivente?


                                              "Quem traz um macaco no ombro está com um problema. E                                                colocar o macaco no ombro de outrem é passar o problema                                                adiante".   (Dicionário Informal)

Pois é, o macaco agora está nos ombros do Senado. Já saiu dos ombros da Câmara, que atendeu ao governo e agora tem a expectativa de que o Senado ratifique tudo o que lá foi aprovado, sem qualquer alteração. Mas será este o papel do Senado, transformado em um mero homologador do que a Câmara aprova? Evidentemente que não.

Senadores e deputados sabem que a reforma da Previdência é injusta e desnecessária, e que ela não é deficitária, tendo sido colocada nesta situação, a partir de 2016, como mero pretexto para supostamente aliviar o Caixa do Tesouro, transferindo recursos para bancos, grandes corporações e empresas de seguridade privada. Na verdade, o que o governo pretende é livrar-se da responsabilidade com a manutenção da Previdência, favorecer os empresários e deixar que os trabalhadores arquem com o próprio ônus das suas aposentadorias, sem qualquer garantia de que irão recebê-la no futuro ou, se receberem, se vão recebê-la em valores justos. Resumindo: é um governo preocupado em favorecer as elites econômicas, como se exercesse o papel de um Hobin Hood ao contrário, tirando dos pobres para dar aos ricos.

Isso tem sido conseguido, até aqui, com a manipulação da informação, com mentiras, coação econômica, terrorismo midiático (propaganda institucional e mídia de massa), desinformação e (pasmem!) compra de votos. Isso mesmo, o velho "toma lá da cá", que Bolsonaro prometeu que não iria praticar. No dia da votação do segundo turno cada deputado solicitante foi agraciado com emendas parlamentares de R$ 40 milhões, para votar a favor da reforma da Previdência. Ora, se isso não é "toma lá dá cá" é o quê?

Enquanto isso, em 22/07/2019, 15 dias antes, o governo anunciava um contingenciamento de 1,443 bilhões nos orçamentos de alguns ministérios, sendo o Ministério da Educação o segundo mais atingido, com R$ 348,5 milhões bloqueados, sem considerar que em maio já havia sido alvo de um outro contingenciamento de R$ 6 bilhões, que gerou muitos protestos de rua e greve geral nas universidades federais e escolas públicas. Ao pagar 45 milhões em emendas, para cada deputado que votasse a favor da reforma, o governo gastou o total de 4,5 bilhões, certamente com as verbas que retirou de alguns ministérios pelos contingenciamentos. Muito estranho... não tem verbas para a educação, mas paga emendas parlamentares de políticos para votar a favor da "reforma da Previdência"?!!! De notar que os deputados só adentraram ao plenário para votar, depois de ver suas emendas aprovadas e assinadas. Por isso o plenário ficou vazio pela manhã. Estavam "negociando".

E assim caminha as mazelas da política brasileira, capitaneadas por um presidente incompetente, um ministro da Economia rentista e desumano, um ministro da Justiça corrupto e um Congresso viciado. Isso sem falar num presidente do STF que "faz pacto com o Executivo e o Legislativo" (???), um Presidente da República Brasileira que faz continência para a bandeira americana, e procuradores que tentam chantagear ministros do STF e se autopromoverem e;ou evitar represálias. Nosso governo, como um todo, mais parece a casa da mãe Joana.

Sobre o papel do Senado nesta segunda fase da Reforma da Previdência, veja-se, abaixo, o excelente artigo do site oficial do Senador Paulo Paim, que transcrevemos:
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Senadores e entidades organizam luta contra reforma da PrevidênciaNotícia postada em 20.08.2019


SENADO FEDERAL

“Barrar a reforma da Previdência “será uma luta dura, mas não é uma batalha perdida”, avalia o senador Paulo Paim (PT-RS), uma referência em direitos previdenciários.  

:: Cyntia Campos 20 de agosto de 2019  17:40

Foto: Alessandro Dantas

Mais de 140 representantes de entidades da sociedade civil estiveram reunidos, na tarde desta terça-feira (20), na Liderança do PT no Senado, organizando a estratégia para barrar a reforma da Previdência, que está em tramitação na Casa.

As sete centrais sindicais, sindicatos de diversas categorias do setor público e privado, organizações de mulheres, juventude e camponeses começaram a montar um calendário de mobilizações para pressionar o Senado a derrotar a PEC 06/19, que consideram a morte da seguridade social.

Além dos senadores do PT e de Bloco da Resistência Democrática (PT-PROS), participaram do encontro o líder do Bloco de Oposição (REDE, Cidadania, PDT e PSB ), senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e as deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Lídice da Mata (PSB-BA), líder e vice-líder da Oposição na Câmara.

Tempo e luta
A avaliação dos senadores é que para a dura tarefa de enfrentar a reforma da Previdência na Casa, dois aliados são fundamentais: o tempo e a mobilização da sociedade. Tempo os senadores da oposição já conseguiram, ao assegurar um calendário de 65 dias para debater e votar a proposta —frustrando a tática de rolo compressor pretendida pelo governo.

“Barrar a reforma da Previdência “será uma luta dura, mas não é uma batalha perdida”, avalia o senador Paulo Paim (PT-RS), uma referência em direitos previdenciários. Para ele, o acordo fechado no Colégio de Líderes do Senado, garantindo um calendário de debates sobre a proposta, foi uma vitória importante.

Freio no governo
Na sofreguidão de aprovar a reforma, o governo Bolsonaro apostava em um calendário de 45 dias de tramitação, atropelando prazos regimentais. O PT e os demais senadores de oposição conseguiram dar um freio no açodamento.

“O Senado precisa romper com essa prática de apenas referendar o que vem da Câmara, como tem sido nos últimos tempos. Temos que discutir a proposta e modificar o que for necessário”, ponderou o líder do Bloco da Resistência Democrática, senador Paulo Rocha.

Quem conhece, combate
Além de satisfazer o apetite do mercado financeiro — ávido por vender seus planos de previdência privada — a pressa de Bolsonaro tem uma explicação: quanto mais a população conhecer a crueldade da proposta, maior será a resistência a ela.

“Muita gente que está a favor da reforma da Previdência só vai perceber como a proposta é ruim quando começar a sentir os efeitos dela”, lembra o líder do PT, senador Humberto Costa (PE). Ele reforçou junto aos representantes das entidades a necessidade de muita mobilização nos estados. “São apenas três senadores por estado, é preciso falar com cada um deles”.

Redução de danos
Para derrotar a PEC 06/2019, bastam 33 votos contrários. Um fator que anima os senadores oposicionistas foram as vitórias pontuais, mas expressivas, alcançadas na Câmara dos Deputados, onde Bolsonaro imaginava que a tramitação da reforma seria um passeio.

Naquela Casa, os deputados comprometidos com os direitos previdenciários da população conseguiram alterar alguns dos aspectos mais perversos do texto. “Não derrotamos a PEC, mas fizemos a redução dos danos. Mesmo assim, essa ainda é uma reforma muito ruim, daí a necessidade de modifica-la ou derrota-la no Sendo”, avalia Jandira Feghali.

FONTE: PT NO SENADO , com informações do site do Senador Paulo Paim (http://www.senadorpaim.com.br/noticias/noticia/8429 )

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Para entender melhor como foi urdida a reforma da Previdência na casa da mãe Joana, recomendamos o livro
"Reforma da Imprevidência: O Mantra da Persuasão", que poderá ser baixado;visualizado nos links abaixo:

- Link para o download do e-book gratuito: http://ivosgreis.prosaeverso.net/ebooks.php
- Link para o book trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Uc3TIublJ_E

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Por favor, senhores políticos e religiosos, deixem-nos falar e não nos processem. Vocês podem retrucar, debater e se defender aqui mesmo e, se estivermos errados, nos retrataremos. O espaço também é livre para vocês.

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