"Numa incansável cruzada por arrecadação, o autointitulado apóstolo Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus, pede à plateia que raspe a carteira e que doe até o décimo terceiro salário. Já anda de Porsche e voa de jatinho" (Revista Época)
Sua igreja foi fundada em setembro de 2006, mas cresce vertiginosamente e ameaça figurar entre as cinco grandes do meio neopentecostal.
Ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, ex-pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus, aprendeu bem as técnicas charlatanísticas e segue o padrão da escola iurdiana, de onde provêm todos os picaretas evangélicos. Possui, porém, algumas "qualidades" que influenciam o seu sucesso: a total falta de escrúpulos (mais ou menos comum aos pastores evangelicos), a cara de pau (também comum) e uma inegável capacidade de representação teatral (esta sim, diferenciada), que impacta, ilude e impressiona os seguidores. Nos dias de hoje sua igreja já possui filiais em seis estados brasileiros e continua crescendo, sem que ninguém interrompa a sua escalada. Nem as dezenas de denúncias que pipocam sobre o seu escancarado charlatanismo impedem que continue crescendo.
A revista Época assim se refere a ele:
"[...] Num roteiro já conhecido entre os pastores das neopentecostais, Duque começou na Igreja Universal do Reino de Deus e migrou para a Mundial – até que teve uma ‘visão espiritual’ e decidiu criar seu próprio templo. Em setembro de 2006, abria a porta da Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus. Com R$ 25 mil da venda de um Astra, Duque comprou algumas poucas horas nas madrugadas de rádios e alugou um galpão […] Há dois anos, Duque tinha cinco modestas igrejas em São Paulo. Hoje, são pelo menos 20, espalhadas por São Paulo, Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal – sem contar as dezenas de núcleos, galpões abertos pelo interior que, ainda sem documentação, não são considerados templos”, enumera a reportagem, narrando a ascensão da denominação do apóstolo.Para contrapor o figurino de Duque – que de tempos para cá passou a se vestir de “saco” como símbolo de humildade, a Época revela que o apóstolo usa esse uniforme como “uma espécie de abadá para uma encenação de pobreza”.
Como se vê, é muito fácil iludir as ovelhas e progredir no meio evangélico. E quando a ascensão vem, até políticos procuram esses charlatões em busca dos votos das suas ovelhas. Abaixo, um dos muitos vídeos-denúncia, mostrando o "apóstolo" em ação:
Com informações da Revista Época e Gospel Mais (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/12/apostolo-emergente-das-...)
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